sábado, 10 de abril de 2010

Poço de Bondade

Ah! Poço de minha vida.
Poço de Bondade. Poço dos desejos
Poço de minha água platônica.
Quanto chorei em ti, pensando em meu último romance...

Poço de compreensão. És agora parte de mim.
Parte que chega a ser todo de tanto que é.
Parte que me domina, que me assusta, que me beija
Que me acompanhará por todo o mundo

Esperei por anos a fio, sem saber se poderia beber de tua água
Decorando os teus movimentos
Decorando tua assinatura

Oh! Poço de Bondade, és mais que isso
Ensinaste-me sobre a vida
Ainda que calado, ainda sem demonstrar tua vontade

Perdoe-me se busquei o alvoroço deste rio
Apesar de oferecer-me a tua calmaria
Sou assim mesmo. Meio louco, meio gauche
Meio vivo, meio morto.

Quero ser poeta, e por isso se paga um preço
E que preço!
Meu Poço de Bondade... Perdão!

2 comentários:

  1. Que poço generoso, esse.
    Gostei.
    Escreve alivia mesmo a tensão da vida.

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  2. Quer ser poeta? Já é. rsrs
    Ei, muito legal esse contos de kalyma: imagens fortes, textos pra lá de bem escritos. Vou acompanhá-lo também.
    Até!

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