sábado, 29 de maio de 2010

Poema do sem ter, nem para quê!

Qualquer coisa.
Minha vida, minha droga diária.
Meus amores platônicos.
Meu poço de bondade (cadê?)
Meus traumas.
Meus complexos.
Minha morte.
Minha diarréia.
Foda-se.

PS: estado alcoólico = duas garrafas de vinho. De férias, sem ter porra nenhuma pra fazer. Que merda! Licença poética, por favor...

Cárcere do visconde

E ela veio a mim
Sem eu pedir. Por sorte.
Vespertinamente apareceu rodeada de amazonas
Furtivamente. Com um vestido branco e um olhar de ressaca.

Sem o seu cavalo prateado.
Impossível a aproximação. Cerco fechado. O que fazer?
Esperar a providência divina...
Esperar... Esperar!

Que bela guerreira.
De costas para mim, mas guardada pela sua honra e glória
Povoando fábulas há tanto tempo
De tão linda, parece com a morte.
Mas também pode ser vida, depende da vítima.

Percebo que já sou prisioneiro
Seu algoz. Seu tudo. Seu nada
Lágrimas em meio ao gozo.
Mas eu tenho que salvar o mundo.
Eu tenho que salvar o meu mundo.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Conselho para um eqüino

Cuidado com os seus sonhos!
Mas nunca desista deles!
E saiba exatamente o que fazer
Quando o tiver em seus braços.
Do contrário, ele irá se escorrer por entre seus dedos
Sem deixar rastro, sorriso ou perfume.
Apenas nostalgia e possibilidades.
E noites mal dormidas.
E rondas. E conformidade.
Como realmente é, foi e sempre será:
Um sonho.
Apenas um sonho.