quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Na calada da noite

Como pode a Lua do alto de sua frieza
Causar tanto rebuliço em meu ser?
Desenterra tantos fantasmas
Ressuscita em mim tantas dores
E, logo após, esconde-se entre as nuvens
Deixando-me em minha angústia
Acompanhado por minhas memórias tristes
Por meus amores falidos
Por minha arrogância inconsciente

A Lua não me dá trégua

Eu também não deveria te dizer
Mas essa Lua
Mas esse vinho
Realmente, botam a gente comovido como o diabo.

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